Sugestão de Leitura

sábado, 23 de abril de 2011

Parábola do Bambu


PARA REFLETIR: O Bambu Amado
A leste de um país muito distante e que era centro de um grande reino, havia outrora um jardim maravilhoso. O dono, Bem-Davi, gostava de passear naquele jardim ao calor do sol do meio dia. Admirava o viço de cada vegetal e o colorido das flores, que inebriavam o ambiente. Entre todos, porém, o que mais cativava a Bem-Davi era um importante BAMBU, o qual se tornara para o dono a mais bela e estimada de todas as árvores e plantas do jardim.
O Bambu, que dia a dia se adornava de nova beleza, estava ciente de que seu Senhor o amava e tinha nele sua maior alegria. Certo dia, Bem-Davi achegou-se muito pensativo para bem perto de sua planta de estimação. O bambu que tinha um profundo respeito e veneração por seu dono inclinou-se em humilde oponência até o chão. Aí, estava ele, como um submisso, mas sem jamais sonhar com o plano de seu senhor. Era o começo de um diálogo de grande significado. O primeiro a tomar a palavra foi Bem-Davi:
-          QUERIDO BAMBU, EU PRECISO DE TI...
O bambu, cujas folhas balançavam suavemente ao sopro do vento, estava feliz, muito feliz, por ter chegado o momento de fazer algo para o qual tinha sido criado. Era pois, um momento especial de sua vida. Responde baixinho: - SENHOR, EU ESTOU PRONTO! FAÇA USO DE MIM PARA O QUE QUISER!
Com voz grave, fixando o olhar no vegetal, que sobressaía entre todos naquele jardim, disse-lhe Bem-Davi: - BAMBU, SOMENTE PODEREI USAR-TE SE EU TE PODAR... O bambu, estremecendo exclamou:     - O SENHOR QUER PODAR-ME?... EU LHE PEÇO, POR FAVOR, NÃO FAÇA ISSO! DEIXE MINHA FIGURA COMO ESTÁ... VEJA TODOS ME ADMIRAM!
Bem- Davi, com voz grave, mas imperiosa retrucou: - MEU TERNO BAMBU, NÃO IMPORTA SE ÉS ADMIRADO OU NÃO... DEVO PODAR-TE, POIS, SENÃO O FIZER NÃO PODEREI FAZER USO DE TI!
Houve um momento de suspense. No jardim tudo se aquietou. Até a brisa reteve a respiração. Aquele silêncio questionava. E o lindo bambu inclinou-se numa aceitação quase forçada e sussurrou: -  SENHOR, SE NÃO PODES FAZER USO DE MIM, SEM EU PASSAR PELA PODA, ENTÃO FAÇA COMIGO O QUE QUISER.
- MEU QUERIDO BAMBU, EU DEVO CORTAR-TE AS FOLHAS, DO CONTRÁRIO, NÃO PODEREI USAR-TE.
O ambiente ao redor, parecia atemorizar-se. O sol escondeu-se, uma borboleta afastou-se depressa. E o bambu, ainda trêmulo disse a meia voz: - SENHOR, PODE CORTAR MINHA FOLHAGEM!
- MEU QUERIDO BAMBU, ISSO NÃO BASTA. DEVEREI CORTAR-TE PELO MEIO E TOMAR TAMBÉM TEU CORAÇÃO. SE ASSIM NÃO O FIZER, NÃO PODEREI USAR-TE.
A exigência tinha chegado ao extremo. E o bambu questionou: - SENHOR, POR FAVOR, COMO PODEREI VIVER SEM CORAÇÃO?
- SÓ POSSO REPETIR: DEVEREI TOMAR TEU CORAÇÃO, CASO CONTRÁRIO, NÃO SERVIRÁS PARA MEU USO!
O bambu inclinou-se até o chão: - SENHOR, TOMA, CORTA E DIVIDE...
Então, Bem-Davi desfolhou o Bambu, decepou seus galhos, partiu-o em duas partes, arrancou-lhe o coração. Levou-o para os campos ressequidos a uma fonte de onde brota água cristalina. Ali deitou cuidadosamente o seu amado bambu. Ligou à fonte uma extremidade do tronco partido e a outra foi fixada ao canal dos campos.
A Fonte entoou uma bela canção e as águas borbulhantes precipitaram-se alegres sobre o despedaçado bambu até o canal, de onde puderam transbordar sobre os campos ressequidos, que tanto suspiravam pelas águas. Fez-se, então o plantio de arroz e os dias foram passando, e a terra continuava recebendo da Fonte, através do Bambu.
A Sementeira cresceu, deu fruto e veio o tempo da colheita. O deserto havia se tornado Oásis. Assim, o esbelto bambu de outrora, transformou-se numa grande benção em seu aniquilamento.
Desempenhou função vital, tornando-se útil. Enquanto era grande e belo servia a sim somente, alegrava-se com sua própria beleza, mas, na sua doação tornou-se canal do qual o Senhor serviu para tornar fecundo o seu Reino.
Muitos viveram do bem que emanava do novo canal. Foi do aniquilamento que surgiu a vida. Foi da humildade que surgiu o amor.
-          SENHOR, EIS MINHA VIDA: TOMA, CORTA, DIVIDE PARA QUE MELHOR EU POSSA SERVIR MEUS IRMÃOS.
Reflexão:
o   Bem-Davi: Deus
o   Bambu: Nós
o   Fonte: Boa Nova do Reino – Palavra de Deus.
o   Campo Ressequido: Os que não receberam a Água da Palavra
o   Sementeira: Frutos obtidos da Evangelização

Esta parábola nos ensina a colocar, com confiança, a nossa vida nas mãos de Deus; a aceitar com humildade, a sua vontade, o seu chamado; a compreender que só somos úteis quando nos doamos inteiramente, quando nos abrimos e partilhamos com alegria o que somos e o que temos... Poderíamos continuar inteiros, bonitos, mas então não estaríamos cumprindo a missão para a qual fomos criados.
            Catequizar nos enche de alegria como também de muitas preocupações. Ser catequista não é fácil. É muito mais simples ensinar umas respostas do catecismo, para guardá-las na memória do que fazer catequese. A mensagem cristã é exigente. Não se trata de aderir a uma doutrina, mas a uma pessoa; não se trata de adotar um modo de pensar, mas de orientar-se para um modo de viver. Quando alguém se decide a seguir Jesus Cristo, não pode deixar de querer ir aonde ele vai, fazer o que ele faz, como o faz, não pode se iludir, nem se deixar levar pelo medo, pela insegurança de sua vida.
Há diversos modos de segui-lo, mas o importante é que seja um verdadeiro “seguir” a Cristo. Um catequista que se contenta de não fazer mal a ninguém ou apenas em semear algumas boas idéias, algumas palavras bonitas aos catequizandos, como pode pretender seguir um Mestre, cuja vida foi essencialmente ser para os outros, ele com certeza não estará cumprindo o que Deus espera dele.
o   E o que Deus espera do Catequista?
o   Como desenvolver uma autêntica espiritualidade apostólica?
o   Como tornar o catequista capaz de harmonizar fé e vida?
o   Como levá-lo a cultivar uma profunda experiência com o Senhor?
o   Como compreender sua vocação, sua missão, para ser fiel e perseverante no serviço catequético?
o   Qual o melhor catequista?

            É o que queremos buscar com essa reflexão. E a nossa proposta não é dar a resposta pronta, mas lançar luzes, abrir caminhos, proporcionar gosto, despertar a curiosidade, a criatividade o entusiasmo e a perseverança para que cada um possa responder por si mesmo.


Um comentário:

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